Quero gritar, quero berrar
Contudo, os gritos são mudos
São espadas que me perfuram
Quero-me expressar
Mas a dor é dura demais para aguentar
E assim, fico por aí... perdida
Num beco sem saída
Até que vos encontro
E aí vejo que nem tudo é mau
Descontraío e fico calma
É um descanso...
Um descanso do corpo e da alma
E por aí fico, ouvindo-os
E aí sim, os gritos já não são mudos
Mas sim agudos...
Agudos, mas não em pontas afiadas
Mas sim de histórias contadas...
Histórias que nos dizem que a vida são dois dias
E que nem tudo nela são alegrias.
Persona Naturale
segunda-feira, maio 14, 2007
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