Ao fim de tantos anos de ser tua
Amaste outra, casaste, foste ingrato;
Vi-te passar com ela à minha rua
Abracei-me a chorar ao teu retrato
Vi-te passar com ela à minha rua
Abracei-me a chorar ao teu retrato
Podia insultar-te quando te vi
Ferida neste amor supremo e farto
Mas vinguei-me a chorar, chorei por ti
Por entre as persianas do meu quarto
Mas vinguei-me a chorar, chorei por ti
Por entre as persianas do meu quarto
Casaste! Sê feliz, Deus te proteja
Não te desejo mal, e tanto assim
Que não tenho ciúmes, nem inveja
Como a tua mulher teve de mim
Que não tenho ciúmes, nem inveja
Como a tua mulher teve de mim
Mas olha, meu amor, eu não importa,
Antes que fosses dela, eu já fui tua
Podes sempre bater à minha porta
Mas não passes com ela à minha rua
Podes sempre bater à minha porta
Mas não passes com ela à minha rua
Fernanda Maria
Post Scriptum: este fado é o de hoje porque gosto bastante dele, é raro não ser pedido n'O Senhor Fado, e porque no outro dia ao ouvi-lo pus-me a cantá-lo no jardim e quando acabei a minha vizinha disse "Muito bem, muito bem... Há fadista!". Ela estava na parte de trás da minha casa e ouviu-me lol lol
2 comentários:
Se o Mestre António Chainho que tivesse ouvido, hoje eras convidada dele para estares no Auditório do CCB às 21 horas, entre outros, Camané...Adriana Calcanhoto, Fernando Alvim, Rao Kyao, etc....
Sempre podes assitir!
Bjinhos.
Becas.
Pois, mas não ouviu :(
Só iria lá pelo Chainho e pelo Camané!
Bjs
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