Ando em arrumações e tenho encontrado muita papelada da FDL.
Ao escolher as folhas que guardo e as que vão para o ecoponto azul (lol) eis que descubro as folhas onde resolvia os casos de DIP. Nem imaginam o número de folhas com os exercícios, quem olha para aquilo pensa que são exercícios de Lógica ou coisa parecida, o que não deixa de ser verdade, pois aquilo é mesmo lógico :p
Vejo assim, a quantidade de vezes que repetia a resolução dos casos para não me enganar depois no teste e no exame, é que são mesmo muitas folhas cheias de setas; L1, L2, L3, L4; art. 16º, 17º, 18º, 19º, 20º (...) CC; art. 27º e 28º LN; as siglas RM (referência material), DS (devolução simples), DD (dupla devolução); doutrinas de FC/BM (Ferrer Correia/Baptista Machado) e de LP/MC (Lima Pinheiro/Magalhães Colaço); acórdão Micheletti...
Chego assim, à conclusão que apesar de ter gostado muito de Penal e de Processo Penal, a cadeira que mais me marcou na Licenciatura foi sem dúvida Direito Internacional Privado.
Foi para esta cadeira que mais estudei no curso, tendo até prejudicado algumas cadeiras, nomeadamente Direito Executivo, que afinal de contas também era um cadeirão e quando dei por mim em vésperas de exame ia morrendo lol
É que dei tudo a DIP, em parte também devido ao meu amigo Marciolecas. O Marciolecas estava um ano mais avançado que eu e viu-se aflito para fazer DIP; tanto que terminou o curso (ainda com o 5º ano) com oral dessa cadeira e antes de eu começar o meu 4º ano estava sempre a dizer-me: "Olha DIP Andreia, estuda sempre DIP e acompanha sempre as aulas, porque se não o fizeres depois é difícil perceber!".
A verdade é só uma, o Marciolecas teve que estudar DIP tanta vez que acabou por ficar um autêntico expert naquilo, tanto que quando eu tinha dúvidas perguntava-lhe e ele ajudava sempre. Por isso, aproveito já para agradecer ao Marciolecas a brilhante explicação que me deu. Obrigada!
Depois aproveitei para lhe perguntar qual o melhor assistente de DIP e o Marciolecas respondeu logo: "Reza para que te acerte o Pissarra!".
A verdade é que fiquei mesmo com o Dr. Nuno Andrade Pissarra e digo-vos, foi o melhor assistente que tive naquela casa.
Preparei sempre as aulas, fazia sempre os casos práticos e participava muito e a verdade é que no fim, vi o meu trabalho e esforço valorizados.
Acabou por ser a minha melhor nota na Licenciatura.
Acho engraçado ouvir sempre os alunos finalistas dizerem que DIP é o terror e que é a cadeira mais detestável em Direito e, na verdade é quase sempre a única cadeira que lhes falta fazer para concluir o curso, quando eu, na realidade adorei a cadeira e foi aquela que me deu mais prazer a estudar :)
2 comentários:
Bom, depois de ler o teu post, vejo que a minha ideia de que um bom professor é meio caminho andado para o sucesso da cadeira.
Na verdade foram muitos cadeirões, mas valeu a pena.
Quanto aos papéis, eu que o diga, não há paciência opara tanta folha.
Bjinhos
Becas.
N tenhas dúvidas. Um aluno tb tem de estudar, mas kd se tem um bom professor é tudo mais fácil :)
Bj
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