Aqui sentada de rabo no chão
Penso em tudo e penso em nada.
Já a tive ao colo, agora está ao meu lado...
A minha guitarra azul.
Só a ouvi-los permaneço noutra dimensão
Sinto-me leve... Dá-me calma
Olho agora para ela...
Para a minha guitarra azul
Como é perfeita... Eu não sou como ela.
Preciso de vos ouvir, de vos ver...
A vossa música sacia-me a vontade...
A vontade de imaginar o céu pintado de laranja
Olho para o tecto... Não me deixa ver o céu...
Por isso tenho de o imaginar...
Agora escuro... Com estrelas.
Ainda bem que existem...
São a cura para os meus problemas...
São o meu psiquiatra.
Com vocês cresci...
Com vocês me apaixonei...
Com vocês encontrei o amor...
Com vocês me curo...
Quando acabarem, será a minha doença...
O meu fim...
Mas a vossa música é imortal...
Contudo, só posso saciar a vontade de vos ouvir...
E não a de vos ver pessoalmente.
São o meu refúgio...
E por aqui fico... sentada de rabo no chão...
A ouvi-los com a minha guitarra azul.
Persona Naturale
quarta-feira, maio 21, 2008
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4 comentários:
gostei... só não gosto do "rabo no chão"
podia ser " rabioske na Chezlongue" lol
lol só tu
Miguita... ESte teu poema faz pensar... Tens talento... Gosto do que escreves... Todos nós sonhamos de "rabo no chão" de vez em quando e th pena de quem não o faz...
Parabéns.
Obrigada amiga.
Bjinhos
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