É com pena que vejo novamente a temporada tauromáquica a chegar ao fim.
O que me deixa mais triste é que este ano não aproveitei nada, ao contrário dos outros anos.
Há sitios onde não fui e como alguns sabem eu adoro lá ir. É o caso da Feira do Cavalo na Golegã (Novembro 2005), da Gala Equestre de Natal no Pavilhão Atlântico (Dezembro), da Feira Nacional do Toiro em Santarém (Fevereiro), do Dia do Campino no Cartaxo (Abril), do Passeio Equestre em Pontével (Maio), da minha querida Feira de Maio em Azambuja, da Feira do Cavalo em Alcochete (Junho), da Feira do Ribatejo em Santarém (Junho), do Colete Encarnado em Vila Franca de Xira (Junho), das Festas do Barrete Verde e das Salinas em Alcochete (Agosto), da Feira do Vinho e do Cavalo em Alenquer (Setembro) e por fim, da Festa do Campo do Espírito do Pátio (Outubro).
Sinceramente as que tive mais pena de não ir, quem me conhece nem precisa de perguntar, foram a Feira da Azambuja e a de Alenquer, então esta última foi mesmo um sofrimento. Esta feira marcou-me muito, e para mim é a melhor de todas (não podendo esquecer aquele doce de tomate que a minha mãe querida comprou lá o ano passado).
Bem, corridas de toiros nem vê-las. Podem não acreditar, quem sempre me viu todos os anos em corridas, mas este ano só fui a uma, em Aruil. Mas valeu a pena porque o Manuel Jorge de Oliveira foi tourear, e para mim chega bem.
Nem à inauguração do Campo Pequeno fui. Fui lá duas semanas antes para comprar o bilhete e ainda não estavam à venda e depois soube que já tinham esgotado, fiquei pior que estragada. Tanto tempo à espera pela reabertura e depois não fui. E pior é que já houve tantas corridas lá e ainda não pus lá os pés, é triste.
Tive igualmente pena de não ter ido à corrida de toiros da Azambuja, integrada na Feira de Maio, pois os cartéis são sempre bons (Manuel Jorge de Oliveira lol).
A feiras só fui a uma, à Festa do Cavalo de Porto Salvo em Abril. Supostamente fui lá ouvir o meu amigo (também é do Belém) Gonçalo da Câmara Pereira, mas por motivos profissionais não foi, então foram lá cantar três gatos pingados. A senhora ainda cantava bem, mas não cheguei a saber quem disse os outros senhores que sabiam cantar fado. Para o ano vou lá ver se me dão um "cachet" para eu cantar, é que canto fado melhor que eles, é uma ideia a pensar. Depois foram lá uns cavaleiros mostrar como se lutava "cavalgando" nas guerras; teve o seu interesse. Por fim e o que valeu o preço do bilhete, foi a "Arte sem Capote", um grupo de amigos portugueses e espanhóis que fazem acrobacias por cima dos toiros, de referir os mortais e os saltos à vara.
Este ano, nem a Feira Equestre de Agualva-Cacém houve, foi cancelada, tristeza.
Sinceramente, também já estou a ver este ano não por os pés na Golegã, já que o Professor Marcelo Rebelo de Sousa marcou o primeiro teste para 16 de Novembro e os melhores dias da Golegã são os do último fim-de-semana. Mas depois veremos.
A todos os meus amigos e amigas do meio tauromáquico um grande beijinho.
2 comentários:
pois eu nao tenho pena nenhuma..nao gosto ver os animais a ser espetados no lombo , a sofrer... há gostos pa tudo
Não é no lombo, é no cachaço, zona obrigatória para espetar as farpas, pois nessa zona o toiro tem uma grande espessura. Pelo que a dor não é tão dolorosa.
Bjinhos
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